Esta manhã, uma criança de muletas e o adulto que a acompanhava (talvez o pai), estavam a observar umas flores silvestres que nascem nos pequenos descampados que circundam os prédios. A criança sorria e percebia-se na sua cara como ela estava feliz a admirar tudo enquanto o adulto fotografava as flores.
Aqueles gestos tão simples de admiração para com a natureza, relembraram-me que o Homem anda muito distraído. Perdemos muito tempo à procura de algo que nos admire que nos deixe entretidos...quando basta pararmos e olharmos a Natureza à nossa volta. Somos bombardeados por coisas fúteis e inúteis...e pior que isso, fazem-nos acreditar que só pagando é que conseguimos ter essas coisas.
E eu pergunto:
Quando foi a última vez que admirámos as estrelas no céu? Ou contemplámos uma árvore? Quando foi a última vez que tentámos perceber qual o papel de cada elemento na Natureza?
Acho que perdemos muito tempo a pensar como destruir, construir e fazer tudo à nossa maneira, quando as coisas mais belas e os melhores exemplos de perfeição nos são dados pela Mãe Natureza.
2 comentários:
Amigo Saraiva,bom dia!
É com muito gosto que lhe digo que desse mau não sofro. Pois aqui em casa e eu marido temos por hábito observar o céu,as estrelas isso enquanto todos estão a dormir.
A natureza é perfeita e linda,como é bom ouvir o canto dos passáros, como é bom ter tempo para observar as belezas da criação de Deus!
Lembranças da Pri
Olá Pri,
é mesmo, tudo é perfeito, toda esta criação da Natureza e as suas leis são algo fantástico. E nós, Humanidade, ainda temos um longo caminho a percorrer até compreender a perfeição da mesma e como vivermos de forma simbionte com o Universo.
É preciso acordarmos e deixarmos de olhar apenas para aquilo que vemos à nossa frente e no presente...é necessário a nossa consciência expandir para compreendermos o nosso papel em vários círculos como, a nossa família, amigos, vizinhança, aldeia, cidade, Terra e Universo. Não nos devemos ficar pelos círculos pequenos, devemos pensar na influência que os nossos actos têm a todos os níveis.
Um abraço de paz,
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R. Saraiva
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