segunda-feira, dezembro 24, 2012

Nova Ordem Mundial - Ficção?


Costumo acompanhar o blog do amigo Max - Informação Incorrecta. Tem muito que ler, muito que aprender e ajuda a questionar o que se passa à nossa volta. Aconselhamos vivamente a darem por lá uma vista de olhos.

Dito isto, deparei-me com o seguinte comentário de um anónimo num post de Informação Incorrecta intitulado "Brzezinski avisa: há uma ameaça populista":
"nova ordem mundial? é preciso ser muito retardado para crer." - diz o comentador.
Bem, à partida parece haver aqui uma clara repressão daqueles que pensam de forma diferente deste anónimo. Senti que isto de alguma forma me diz respeito - eu sei que sou retardado, mas não precisam de o dizer publicamente.

Ok, na verdade não acredito na integra em Nova Ordem Mundial (doravante apenas NOM), mas tenho uma ideia que lhe se assemelha. Portanto, irão ler a tentativa de raciocínio de uma retardado (que não deixa de ser uma pessoa).

Ressalvo aqui que, no Sociedade Alienada não somos nenhuns especialistas da matéria, mas tentaremos ser o mais racionais possível.



Nova Ordem Mundial - o que é isto afinal?

O conceito de NOM está associado à ideia de que existe um grupo reduzido de entidades, a chamada elite, que querem, ou já têm, o poder de mandar no Mundo. Seja através de poder bélico, controlo mental, escravidão económica ou qualquer outro processo, a NOM estabelece todas as regras e a sociedade vive regida por elas sem se aperceber.

"New World Order" to save the Earth
Sim, eles andam aí. E com as melhores das intenções.

Bem, eu questiono se realmente esse grupo, apelidado com esse nome ou não, não estará a querer fazer algo que na realidade a grande maioria de nós deseja?


Hoje faz Sol ou vai chover?

A senhora X, antes de se deitar, gosta de preparar a sua roupa para vestir no dia seguinte e dessa forma não perder tempo e despachar-se mais rápido para sair.
Aquele dia esteve bem solarengo, como tal, à noite pensou:
- Amanhã espero que o tempo esteja como hoje, como tal, vou vestir umas roupas frescas.

Nuvens - o mais recente dispositivo de controlo mental.
Ironia do destino: no dia seguinte faz mais frio e chove lá fora. A sua previsão falhara e ela não vira o boletim metereológico; então, chateada, porque iria perder imenso tempo para escolher novas roupas, roga pragas a São Pedro.
- Seria tão bom se as coisas tivessem corrido como previra.


A Mercearia do Sr. Y

O senhor Y tinha uma mercearia, mas o negócio não estava a correr bem ultimamente. Ele precisava de investir em algo inovador para voltar a ter os rendimentos necessários. Decidiu comprar uma máquina de café e 500kg de café de óptima qualidade.
Pois bem, foram poucos os clientes a adoptar o café do senhor Y. Ao que parece, naquela comunidade não existiam grandes amantes de café...e o seu investimento foi por água abaixo.
Suspira o senhor Y:
- Se conseguisse, punha toda a gente a beber do meu café.


Variáveis

Ao que parece, a senhora X e o senhor Y poderiam casar e ser felizes para sempre.

Ah! Não é isso que queria dizer...

Ambos falharam as suas pequenas apostas. Tomaram decisões baseadas na sua experiência e eventos passados, mas o futuro é variável e imprevisível. Se eles pudessem, teriam forçado os eventos futuros que conduziriam ao seu sucesso. Mas com essa impossibilidade viveram períodos de frustração, sendo que o senhor Y perdeu dinheiro investido.

No actual sistema financeiro, as coisas processam-se de forma semelhante. Os bens não-essenciais são colocados à venda e o consumidor é ludibriado para os consumir com a ajuda do marketing. Aqui, a variável é a opção de escolha do consumidor por esses produtos. O marketing tenta atenuar essa variável, tornado-a o mais próxima possível dos valores desejáveis, diminuindo assim o risco dos investimentos.

Muito bem, mas...e se falarmos dos bens essenciais? Pois na verdade, eu posso viver sem um tablet, mas não sem um pão, água e umas bolachas de aveia. Tal como preciso de roupa para me vestir, forma de me deslocar, casa/abrigo, entre outras coisas básicas.

Ok, posso dispensar as bolachas de aveia.

Aqui o discurso é semelhante, mas temos uma variável eliminada: a opção de escolha do consumidor. Pois temos a certeza de que ele vai consumir os bens essenciais.
No entanto, o fornecedor é que poderá ser escolhido: prefiro comprar os pães da padaria A ao invés dos da padaria B.

Na verdade, naquela vila, só existem duas padarias e ambas são concorrentes uma da outra. Os seus proprietários, ambos ávidos por dinheiro, querem maximizar os lucros. Como tal, dado que a concorrência não proporciona o aumento dos preços, mas sim o contrário, os proprietários decidiram falar um com o outro:
Bolos especiais com químicos que permitem controlar as
mentes através de SMS ou MMS.
- Olha lá, e que tal ao invés de sermos concorrentes um do outro, nós formássemos uma aliança? Os preços não vão baixar mais...aliás, podemos até aumentá-los, desde que fiquemos ambos a praticar o mesmo preço. O total dos lucros de ambos é divido de igual forma, pois ambos estamos a proporcionar o aumento dos mesmos.
- Parece-me óptimo. Este fica o nosso segredo...

E assim nasce o cartel.

Os habitantes da vila acham estranhas as subidas constantes do preço do pão. E os proprietários cada vez mais ricos.

Ora, não será isto que se passa a uma grande escala? Com os combustíveis, com os bens alimentares e outras pequenas coisas?

O cartel acabou por se formar naturalmente - e aqui naturalmente é um pouco sarcástico, mas no meio da ganância é mesmo natural.
Os vários empresários foram se juntando, para irem diminuindo e controlando as variáveis e mais facilmente ditar as leis do mercado. Algo tão semelhante como o senhor Y ou a senhora X.
Não há espaço para frustrações nem surpresas desagradáveis. Se o meu cartel for o único a colocar determinado produto no mercado Mundial, posso dizer que isto é uma espécie de NOM.


Disrupção

Um dia, naquela vila os habitantes decidem fazer uma assembleia, afinal, o preço do pão é incomportável (e eles não comem mais nada). Decidem então cultivar os seus próprios campos de trigo e milho, fazer a sua própria farinha numa cooperativa e fazer o seu próprio pão.

Os proprietários das padarias, não tendo forma de controlar isso, percebem que o seu negócio irá por água abaixo (como a mercearia do senhor Y) pois deixarão de comprar o seu pão. E com o fim do seu cartel, terminam também as suas vidas opolentas.

Vejamos o que falaram os proprietários acerca disso:
- Estamos feitos pah! Estes gajos vão passar a fazer o seu próprio pão.
- Eu estava aqui com a ideia de que podíamos estragar as colheitas deles, largar lá uma bicharada qualquer para estragar tudo.
- Boa, pode ser que assim eles desistam da ideia. Entretanto, baixamos também um pouco os preços...
- Perfeito, em último caso, falamos com o fornecedor de farinha para se juntar a nós, não vendendo a farinha a preço inferior ao que estipularmos com ele.
- Saimos todos a ganhar! eheheheh

Pois é, tal como nesta vila, à escala mundial os eventos são semelhantes. Para não se quebrar o ciclo, para que as pessoas não deixem de consumir o que lhes é vendido e passarem a ser auto-suficientes, é necessário criar um clima de instabilidade que proporcione esse medo de mudar por parte da população - e aí temos as  guerras, as epidemias, as distracções, e mil-e-um outros mecanismos que impeçam a população de mudar - de querer mudar, de pensar sequer em mudar.

E você, já tem um poster destes no seu prédio?
A NOM já está instalada, não tem esse nome, mas ela é intrínseca à natureza humana - a nossa necessidade de controlar as variáveis. Não acredito numa Ordem que tenha nascido de um plano fantástico, mas sim, que foi crescendo e tomando forma sem ninguém a ter planeado. Em parte porque existem aqueles que lucram com isso, e noutra parte porque existem os susceptíveis que permitiram a sua implementação.

O cartel que governa o Mundo já é muito forte e tem tentáculos em todo o lado, nos vários governos, nas várias grandes empresas, nos sectores económicos essenciais, na justiça, na mente da sociedade.

Largar esta NOM só será possível se nós formos os habitantes das vilas que protegemos as nossas colheitas e que procuramos outras formas de sobreviver. Mas mais que tudo, a NOM é perpetuada por pessoas e ela um dia terminará pela mesma mão - temos de começar já, a educar para a fraternidade e para a caridade, pois não sabemos se um dos nossos filhos não será esse elemento que quebrará o ciclo.


Até lá, somos todos retardados.

segunda-feira, outubro 22, 2012

O Discurso do Presidente

No seguimento do nosso ciclo de discursos, segue um bastante recente da autoria de José "Pepe" Mujica, o actual presidente do Uruguai em funções desde Março de 2010 (40º presidente). Aos 77 anos José Mujica é um homem que não tem contas bancárias, não possui qualquer empréstimo bancário, doa 90% do seu salário e cuja única riqueza que tem é um VW Beetle de 1987.[1][2]

Rio+20
Rio de Janeiro
20 a 22 de Junho de 2012
Este discurso foi feito na conferência RIO+20 - United Nations Conference on Sustainable Development (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável) e alerta-nos para o GRANDE desvio que fizemos aos destinos da Humanidade e os seus propósitos.

Vale a pena ouvir e ouvir vezes sem conta e partilhem, pois afinal existe esperança em governantes que querem mudar o Mundo para melhor.



Bem haja Pepe Mujica.

E obrigado ao amigo Luís Costa por ter sugerido este discurso.

Fontes:

sexta-feira, abril 27, 2012

O Discurso do Imperador

O blog Sociedade Alienada vai iniciar um ciclo com uma compilação e divulgação de discursos motivadores, inspiracionais e que de uma forma ou de outra nos marcam - sempre dentro da temática do blog. Discursos que nos fazem pensar, que nos fazem querer ser melhores, que dão um "clique" dentro de nós e nos fazem perceber aquilo que fazemos na nossa Terra e aos seus habitantes, sejam pessoas ou animais, seja aos nossos amigos, família, ou mesmo desconhecidos. O objectivo é não sermos indiferentes.

Neste espaço, o leitor poderá também participar enviando as suas sugestões para serem publicadas.

O primeiro discurso é dado por Sir Charles Chaplin, no filme "The Great Dictator" ("O Grande Ditador" - 1940).
O homem que não falava...abriu o seu coração para nos trazer estas palavras...

Legendado em português do Brasil aqui.

Que um dia tenhamos esta mentalidade: querer o bem daquele que está ao nosso lado.


Discurso:

"I'm sorry, but I don't want to be an Emperor - that's not my business. I don't want to rule or conquer anyone. I should like to help everyone, if possible - Jew, gentile, black man, white. We all want to help one another; human beings are like that. We want to live by each other's happiness, not by each other's misery. We don't want to hate and despise one another. In this world there's room for everyone and the good earth is rich and can provide for everyone.

The way of life can be free and beautiful.

But we have lost the way.

Greed has poisoned men's souls, has barricaded the world with hate, has goose-stepped us into misery and bloodshed. We have developed speed but we have shut ourselves in. Machinery that gives abundance has left us in want. Our knowledge has made us cynical, our cleverness hard and unkind. We think too much and feel too little. More than machinery, we need humanity. More than cleverness, we need kindness and gentleness. Without these qualities, life will be violent and all will be lost.

The aeroplane and the radio have brought us closer together. The very nature of these inventions cries out for the goodness in men, cries out for universal brotherhood for the unity of us all. Even now my voice is reaching millions throughout the world, millions of despairing men, women, and little children, victims of a system that makes men torture and imprison innocent people.

To those who can hear me I say, "Do not despair." The misery that is now upon us is but the passing of greed, the bitterness of men who fear the way of human progress. The hate of men will pass and dictators die; and the power they took from the people will return to the people and so long as men die, liberty will never perish.

Soldiers: Don't give yourselves to brutes, men who despise you, enslave you, who regiment your lives, tell you what to do, what to think and what to feel; who drill you, diet you, treat you like cattle, use you as cannon fodder. Don't give yourselves to these unnatural men, machine men, with machine minds and machine hearts! You are not machines! You are not cattle! You are men! You have the love of humanity in your hearts. You don't hate; only the unloved hate, the unloved and the unnatural.

Soldiers: Don't fight for slavery! Fight for liberty! In the seventeenth chapter of Saint Luke it is written, "the kingdom of God is within man" -- not one man, nor a group of men, but in all men, in you, you the people have the power, the power to create machines, the power to create happiness. You the people have the power to make this life free and beautiful, to make this life a wonderful adventure.

Then, in the name of democracy, let us use that power! Let us all unite!! Let us fight for a new world, a decent world that will give men a chance to work, that will give you the future and old age a security. By the promise of these things, brutes have risen to power, but they lie! They do not fulfill their promise; they never will. Dictators free themselves, but they enslave the people!! Now, let us fight to fulfill that promise!! Let us fight to free the world, to do away with national barriers, to do away with greed, with hate and intolerance. Let us fight for a world of reason, a world where science and progress will lead to all men's happiness.

Soldiers: In the name of democracy, let us all unite!"

quinta-feira, abril 05, 2012

Simplicidade


Esta manhã, uma criança de muletas e o adulto que a acompanhava (talvez o pai), estavam a observar umas flores silvestres que nascem nos pequenos descampados que circundam os prédios. A criança sorria e percebia-se na sua cara como ela estava feliz a admirar tudo enquanto o adulto fotografava as flores.

Aqueles gestos tão simples de admiração para com a natureza, relembraram-me que o Homem anda muito distraído. Perdemos muito tempo à procura de algo que nos admire que nos deixe entretidos...quando basta pararmos e olharmos a Natureza à nossa volta. Somos bombardeados por coisas fúteis e inúteis...e pior que isso, fazem-nos acreditar que só pagando é que conseguimos ter essas coisas.

E eu pergunto:
Quando foi a última vez que admirámos as estrelas no céu? Ou contemplámos uma árvore? Quando foi a última vez que tentámos perceber qual o papel de cada elemento na Natureza?

Acho que perdemos muito tempo a pensar como destruir, construir e fazer tudo à nossa maneira, quando as coisas mais belas e os melhores exemplos de perfeição nos são dados pela Mãe Natureza.


quinta-feira, janeiro 19, 2012

Os Assassinos da Internet Livre

Caros leitores, recordem estes acrónimos:


P.I.P.A.
PROTECT IP Act (Preventing Real Online Threats to Economic Creativity and Theft of Intellectual  Property Act - Lei de prevenção de ameaças online à criatividade económica e ao roubo de propriedade intelectual), proposta em 12 de Maio de 2011, por  Patrick Leahy, senador Norte-Americano.
Proposta original aqui (em inglês EUA).

S.O.P.A.
Stop Online Piracy Act (Lei de Combate à Pirataria Online), proposta em 26 de Outubro de 2011, por  Lamar S. Smith, membro da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
Proposta original aqui (em Inglês EUA).

Tratam-se de propostas de leis que foram apresentadas no Congresso Norte-Americano e que, a serem aprovadas, pretendem acabar com a internet tal como a conhecemos hoje.

Eis um breve resumo da versão oficial das razões pelas quais foram propostas estas leis:
  • Providenciar ao estado norte-americano e aos detentores de direitos de autor, ferramentas legais capazes de limitar o acesso a websites dedicados à infração e contrefacção de bens, especialmente aqueles websites registados fora dos Estados Unidos; [1]
  • Capacitar os mesmos orgãos enunciados na linha anterior de processar os websites que fomentam a partilha de ficheiros; [2]

"What the fuck is SOPA?"
Podemos ver um vídeo explicativo das propostas de leis e respectivos impactos colocado no Youtube.
Tem legendas em português, apesar de ser um português aldrabado, percebe-se.


Basicamente:
O Xenofonte e o Saraiva, conduzem ambos um Opel Corsa e o Xenofonte, que não tem carta, embate contra mim. De quem é a culpa?
Do Xenofonte, que é um bocado azelha...e agora ainda tem de pagar o arranjo.

Mas na perspectiva do SOPA e do PIPA, a culpa seria da Opel (?!).

Ou seja, se alguém, por exemplo, colocar um vídeo d'O Rei Leão no Youtube, os prestadores do serviço online (neste caso, a Google Inc.) poderão ser processados pela Disney e obrigados a fechar.

Reacções
No dia 18 de Janeiro de 2012 estas propostas foram novamente discutidas e várias companhias que actuam na internet, como a Google, Facebook, Zynga, Wordpress, Wikipédia, Vimeo e 9GAG (entre outras), alertaram os internautas para o que se está a passar, promovendo petições e pedindo para que manifestemos directamente o nosso descontentamento sobre tais propostas de leis, junto de orgãos de comunicação e o próprio Congresso Norte-Americano.
A Google redigiu também explicações para quem não souber o que é a SOPA e a PIPA (não, não são a sopa de comer, nem a pipa do vinho).
Podemos consultar o post no blog oficial aqui e o movimento Google "End Piracy, Not Liberty" - já agora, assinem a petição.
Podem também ver o aspecto que alguns sites tiveram durante o dia 18 de Janeiro de 2012 nesta fotogaleria do Jornal de Notícias.

Acabem com a Pirataria, não com a Liberdade
A acção tomada teve sucesso, pois as propostas não foram aprovadas, mas também não foram rejeitadas, sendo que ainda poderão a vir a ser discutidas mais tarde, pois existem grandes lobbies por trás destas leis.

Os orgãos de comunicação social
Um evento como este merece claramente ser falado nos noticiários, pois está em risco o fim de uma das plataformas que ainda permite ao Ser Humano expressar-se livremente, e uma das maiores invenções de sempre.

Mas...

...alguém ouviu alguma notícia na televisão, rádio ou leu alguma coisa nos jornais? Não, ao invés disso somos bombardeados com lixo televisivo, para entreter os burros lá em casa.

- "Enquanto puder ver os milhares de artigos, posts e vídeos sobre os reality-shows,
 está tudo ok. Eu até nem gosto de sopa...nem me chamo Pipa."

Acção
O que podemos fazer?
Pedir para que o assunto seja falado nos orgãos de comunicação social, por exemplo, já é um começo. Segue uma lista de contactos que poderemos efectuar:
Aquilo que não vemos
...ou não queremos ver.
Mas afinal, porquê tudo isto?

Imaginem o que seria um Mundo sem blogging, sem partilha de vídeos/sites informativos de fontes REALMENTE independentes, sem partilha de ficheiros, sem redes sociais...basicamente tudo deixaria de existir, pois todas essas plataformas têm potencial para que algum dos seus utilizadores viole direitos de autor.

Qual o bónus para a corporocracia?
As classes média e baixas deixariam de ter a capacidade de procurar a verdade, de analisar os factos, de perceber aquilo que realmente está a acontecer no Mundo, de se juntarem em acções de ciberactivismo, de partilharem uma notícia do seu país que se opõe à imagem que os media mainstream querem fazer passar (caso Líbia, por exemplo). Para além disto, os pequenos empresários e produtores independentes, perderiam uma grande plataforma de divulgação dos seus trabalhos e serviços - extinguindo por completo a concorrência que estes poderiam fazer aos grandes do entretenimento como a Sony Entertainment, Columbia, Warner Bros. e Disney.

Queremos a nossa internet livre - agora e sempre.


Fontes
[1] CNet
[2] Washington Post